terça-feira, dezembro 14, 2010

Michael. Digno.

Michael Jackson continua sendo uma máquina de fazer dinheiro, mesmo após a sua morte. Prova disso são os inúmeros lançamentos de livros, filmes e, agora, o primeiro (de muitos?) disco póstumo.

Chega hoje às lojas nos Estados Unidos Michael, via Epic Records. Apesar do caráter oportunista que o álbum traz, a análise do trabalho não pode ser prejudicada. Para a minha surpresa, o material é ótimo.

Não me importo com o que andam dizendo por aí, se contestam a veracidade e honestidade do disco ou se as vozes foram processadas em estúdio, o que interessa, no momento, é a oportunidade de ouvir músicas inéditas do rei.

O ar nostálgico impera por todo o disco, a começar pela capa, feita por Kadir Nelson, relembrando grandes momentos da carreira do astro do pop, passando pelo clipe Hold My Hand.

Mesmo não comprometendo as músicas em que dão o ar da graça, dispensaria as participações de Akon e 50 Cent. Quem se salva a pele dos convidados é Lenny Kravitz, que gravou (I Can't Make It) Another Day, um dos destaques do álbum.

Tendo apenas fitas demo nas mãos, os produtores fizeram de tudo para não deixar o disco soar inacabado. E conseguiram, de certa forma. As batidas são fortes, as músicas soam atuais, cheias de energia. Como é bom poder ouvir Michael Jackson de novo.

Ouça Hollywood Tonight e Behind the Mask.